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Genética (do grego
genno; fazer nascer) é a ciência dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos. Ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração. O termo genética foi primeiramente aplicado para descrever o estudo da variação e hereditariedade, pelo cientista Wiliam Batesson numa carta dirigida a Adam Sedgewick, da data de 18 de Abril de 1908.

Os humanos, já no tempo da pré-história utilizavam conhecimentos de genética através da domesticação e do cruzamento seletivo de animais e plantas. Atualmente, a genética proporciona ferramentas importantes para a investigação das funções dos genes, isto é, a análise das interacções genéticas. No interior dos organismos, a informação genética está normalmente contida nos cromossomos, onde é representada na estrutura química da molecula de DNA.

Os genes codificam a informação necessária para a síntese de proteínas. Por sua vez as proteínas influenciam, em grande parte, o fenótipo final de um organismo. Note-se que o conceito de "um gene, uma proteína" é simplista: por exemplo, um único gene poderá produzir múltiplos produtos, dependendo de como a transcrição é regulada.

Em 1864, Gregor Mendel estabeleceu pela primeira vez os padrões de hereditariedade de algumas características existentes em ervilheiras, mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples. Embora nem todas as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana, o trabalho de Mendel provou que a aplicação da estatística à genética poderia ser de grande utilidade.

A partir da sua análise estatística, Mendel definiu o conceito de alelo como sendo a unidade fundamental da hereditariedade. O termo "alelo" tal como Mendel o utilizou, expressa a ideia de "gene", enquanto que nos nossos dias ele é utilizado para especificar uma variante de um gene.

Só depois da morte de Mendel é que o seu trabalho foi redescoberto, entendido (início do século XX) e lhe foi dado o devido valor por cientistas que então trabalhavam em problemas similares.

Mendel não tinha conhecimento da natureza física dos genes. Atualmente sabemos que a informação genética está contida no DNA (alguns vírus têm a informação genética contida em RNA). A manipulação do DNA pode alterar a hereditariedade e as características dos organismos.

GD

GD DE BIOFÍSICA

1º) Explique a importância da biofísica das funções:

A necessidade de combater as forças de desagregação que agem sobre as estruturas orgânicas sempre – presentes nas mais diferentes formas desde que surgiram os primeiros seres – vivos exige um consumo de energia. Neste mesmo propósito, as diversas frentes de luta entre o ser e o meio deram origem as diferentes funções vitais, como respiração, nutrição, excreção, etc., e a transcendental multiplicação. Estas funções analisava a luz da incessante luta do ser com o meio, são necessidade criada pelo próprio organismo, numa sabia orientação de forças, exatamente como defesa contra sua própria destruição.
Estes fatos implicam numa necessidade constante de energia que o ser vai busca no meio circundante, nos elementos e no oxigênio e sub três formas operacionais, consegue obter a energia em forma livre para seu uso, isto é, pelas fermentações, combustões e fotossínteses.

2º) Explique a teoria da origem das cores nos seres humanos.

I – teoria de Young – Helmholtz – estes autores admitem que na retina, existem três tipos de fibras nervosas, cada uma delas podendo ser excitada por qualquer cor respectivamente; vermelho, verde e azul “soma destas parcelas de excitação corresponderia ao fato que é traduzido no cérebro pela sensação da cor”.
II – teoria de Hering – este auto admite que na retina de três substancia; a primeira da sensação de vermelho e verde, a segunda de azul e vermelho e a terceira sensação do branco e negro. “De acordo com Hering, todas as cores excitariam as três substância de modo que todas as cores estariam sempre acompanhadas de branco e negro”.
III – teoria de Talbat – Esta teoria considera vários fatos importantes como sejam a estrutura histologia da retina, problemas de eltro biologia de biofísica molecular e da cibernética. Deste modo “as três vias preferentes levarão ao centro cerebral da visão diferentes estímulos selecionados e preparados”. Os neurônios especiais do cérebro serão assim diferentemente estimulados, resultado enfim, a sensação da cor.



3º) Faça uma abordagem sobre a geometria do globo ocular (visão).
Para isso considera-se as características óptica dos dióptros, os pontos cardeais, os caminhos ópticos possíveis, os campos visuais e as funções de acomodações visual, a visão nítida os objetos somente se realizado quando a imagem se forma na mácula lútea. O globo ocular que possui condições físicas para operar deste modo é denominado olho émetrope.
Ao contrario globos oculares que, por problemas anatômicos ou de índices de refração dos seus meios conseguem colocar a imagem sobre a mácula lútea, são chamados ametropia (miopia, hipermetropia, astigmatia e presbiopia).
Ametropia – são defeitos da visão, ocasionados pela formação fora da retina. A ametropia são vícios provocados por defeitos anatômicos do globo ocular ou de alteração dos poderes de regrigerância de seus dioptros a ametropia são classificadas em: Esféricas e Astigmas.
Miopia - tem as seguintes causas:
a) Sendo o cristalino, há um alongamento do diâmetro Antero-posterior do globo ocular.
b) Sendo o diâmetro Antero-posterior do globo ocular, tem o cristalino excessiva potencia (elevado índice de refração) as duas causas associadas. Em síntese, na miopia, há sempre um aumento (absoluto ou relativo) pode convergente do cristalino ou em outras palavras, de suas potencias e sua correção se faz com lentes divergentes.
Hipermetropia – apresenta como causa:
a) Sendo o cristalino normal, há um encurtamento no eixo Antero-posterior do globo.
b) Tendo o globo diâmetro Antero-posterior normal, possui o cristalino reduzida convergência ou, o que é mesmo, baixa potência.
c) As duas causas reunidas. Em ultima analise, no olho hipermetropia, há uma redução do poder de convergência.
Ametropia estigmata – estas são ocasionadas por curvaturas defeituosas da córnea ou das frases do cristalino. Esta correção promove defeitos nas dimensões relativas da imagem.
Presbiopia – denomina-se presbiopia ao defeito decorrente do envelhecimento do individuo e conseqüente casaco do globo ocular. Só é considerada uma abetropia.
Nela a imagem também não se fora a retina, como no olho emêtrope. Suas causas são:
a) Sendo as dimensões do globo ocular normais, o cristalino tem baixa potencia e baixo poder de convergência – pelo envelhecimento de duas estruturas.
b) Tendo o globo ocular dimensões normais, apresentados ou cristalino cansaço na acomodação, há mudanças do índice de regração dos diferentes dioptros, ocasionados pela modificações metabólicas e circulatórias, com envelhecimento. Nos míopes, a associação da presbiopia vai corrigindo seu defeito. O individuo que estas lentes corretoras de elevação dioptropia negativa vai, nos hipermetropia a presbiopia acentua maior defeito, exigidos a subtituição das lentes corretoras por outras potencia. Nos indivíduos emétrope, com o aparecimento da presbiopia, a correção se faz com lentes possíveis cujas potencias vão sendo, gradativamente, maiores a medida que o processo se acentua com a idade.

4°) Explique a biofísica da audição.

A audição é o fenômeno pelo qual os seres vivos percebem os sons. Ela é uma das funções sensoriais mais utilizadas pelos seres vivos. Entre os animais selvagens e mesmo, entre os homes civilizados habitantes das cidades, o sentido da audição sesta sempre em uso como um mecanismo de defesa.
O som é uma vibração elástica, cuja freqüência se estende entre 20 vibrações segundo (20vib/s) e 20.000 vib/s estes limites representam valores médios da capacidade auditiva do homem. Há outros animais porem, que são capazes de perceber aquém ou ate daqueles limites. Para definir o som considera-se:
a) Infra-som: aquelas cujas freqüência são inferiores a 20 vib/s.
b) Ultra-som: os que se situam acima de 20 vib/s.
É possível ainda alem dos aspectos e características acima referidos a distinção de outra qualidade sonora, dependendo das variações da alongação do tempo, em outras palavras da forma da onda denominada timbre.
A biofíca da audição comporta para estudo duas partes;
a) Fundamentos físicos:
I – As vibrações podem ser transversais, com geralmente ocorre nas cordas sonoras, ou longitudinais, como acontece nas turbas sonoras. No aparelho auditivo, qualquer que seja a forma de vibração da fonte sonora que se escuta, seu funcionamentos esta sempre relacionado as vibração longitudinais. Esta forma de vibração, não somente permite uma conservação duradoura de energia sonora capitada, mais também permite distinta apreciação do efeito da pressão sobre seus órgãos.
II – Os fenômenos associadas são resultantes da ação simultânea de diferentes propriedades da onda que dependem do corpo vibrante e do corpo sobre o qual a mesma índice, tais como: freqüência, ressonância, interferência e difração.
III – qualidade de cores é formada pelo conjunto de características físicas das vibrações com possível distinção em três importantes qualidades para estudo biológicos. São eles: intensidade, altura e limite.
IV – Fontes de vibração é todo ponto material que alcançado por uma vibração e passa a vibrar como se fosse uma nova fonte. O primeiro é a fonte emissora e outro o sistema receptor.

b) Fenômenos biológicos:
Nesta parte será estudada a anatomia do aparelho auditivo e a biofísica da função auditiva.
I – anatomia do aparelho auditivo – estuda as estruturas do aparelho auditivo que interessam ao aspecto físico, como: o ouvido externo constituído pelo pavilhão da orelha e pelo condutivo externo; ouvido médio ou caixa do tímpano que é cheio de onde se encontra uma cadeia de ossículos chamados martelo, bigorna e estribo; o ouvido interno estrutura mais complexas por um canal cônico e enrolado em espiral denominado caracol e a membrana auditiva, o conjunto da membrana tectórica que representa o piso do canal coclear.
II – Biofísica da função orgânica – o aparelho auditivo é um sistema amplificador e altamente amortiza dor sabendo que a freqüente natural de todo ouvido esta em torno de 1400H; Bekesy (1936) demonstrou experimentalmente que o ouvido, apresenta durante seu funcionamento de ampliação e fenômenos de ampliação e fenômenos de resistência.

5º) Explique a biofísica da circulação.
A circulação é a função pela qual o organismo através de um tecido especial (o sangue), faz chegar a todas as células as substâncias necessárias à sua vida e dele retira as substâncias que carecem ser eliminadas.
Os vasos que partem do coração (artérias) distribuem-se pelo organismo em vasos de diâmetro, gradativamente,menores até chegar nas arteríolas. Desta árvore circulatória se continua por intermédio dos capilares com vênulas que ao se reunirem,vão formando vasos de maior calibre até chegar as veias calibrosas que aportam no coração, há no homem, duas circulações a grande, iniciada no ventrículo esquerdo e terminado na aurícula direita; a pequena, começando no ventrículo direito e terminando na aurícula esquerda.




6º) Como se dá a dinâmica do fluido sangüíneo e do coração.
Através da Circulação dos Vasos e Trabalho do Coração
Dentro dos vasos, circula constantemente,o sangue.em uma primeira aproximação, o fenômeno tem puro caráter hidrodinâmico. Este aspecto põe em relevo os seguintes fatores:
a) Contribuição devida a hidrodinâmica dos fluidos: tem como primeiro objetivo fazer circular o sangue indispensável a manutenção da vida.
b) Contribuição da elasticidade dos vasos: este aspecto contribui decisivamente, para uma maior casão sanguínea e está relacionado com a hemodinâmica.
c) Contribuição da estrutura sanguínea : o sangue é um líquido de elevada viscosidade e esta propriedade é um fator decisivo para o bom funcionamento da circulação.
d) Leis da circulação é formulada a partir de três leis da fisiologia:
I – Lei caldal circulatória: Em toda a cecsão da árvore circulatória passa sempre no mesmo tempo, a mesma quantidade de sangue.
II- Lei das pressões: o sentido de deslocamento sanguíneo se faz sempre dos pontos onde há maior pressão para aquele sob menor pressão.
III – A velocidade da massa sanguínea decresce o aumento do calibre do vaso.
Trabalho do Coração (funcionamento)
O coração é um órgão muscular oco cuja função é impelir o sangue através da árvore circulatória.
Ciclo Motor: Trata-se dos movimentos realizados pelo coração sístole e diástole ou seja, contração e repulsão.
Ciclo sonoro: trata-se dos resíduos que acompanham cada revolução cardíaca. Distinguem-se dois ruídos principais: primeira e segunda bulhas e depois silêncios.
Ciclo elétrico: corresponde a diferença de potencial elétrico entra em sua superfície externa e o meio interno, denominado potencial em repouso.
7º) Explique a biofísica dos músculos.
Os músculos são tecidos elásticos de concentração formados por células longas uninucleadas ou plurinucleadas (fibras lisas ou estriadas) e são responsáveis pelos movimentos das articulações, do órgão e ornanismo.
As experiências para obter conhecimentos dos fenômenos biolétricos foram feitas sobre músculos e nervos.
As articulações dos músculos tem duas características principais:
Propriedade física: o protoplasma em seu sentido mais amplo é condutor elétrico segunda classe. Considerando isoladamente, sua condutividade é baixa com valores dependentes do seu estudo, já a membrana celular tem uma elevação resistência hônica bem diferente do seu citoplasma e do meio externo, as linhas de correntes tomarão trajetórias diferentes de acordo com a resistência da membrana das células, ocasionado pelos fenômenos:
a) Excitação: a corrente continua é excitante no fechamento e na abertura do circulo.
Neste caso a contração muscular ou a formação do pulso nervoso somente ocorre no fechamento ou na abertura se a intensidade da corrente atingem determinado limiar próprio de cada tecido ou ser.
b) Ionoforese: é a técnica pela qula é possível introduzir de deferentes substancias e produtos farmacológicos ou medicinais desde que sejam constituídos de moléculas ionizadas ou polarizadas, tem amplas aplicações de medicina.
c) Eletrotonus: a passagem de uma corrente elétrica continua ao longo de nervo, altera seu limiar de excitabilidade, dificulta o impede a condutividade do pulso nervoso.
d) Ações neuropsíquicas: a corrente continua produz uma serie de fenômenos que estão ligados a problemas de esfera mental. Entre eles tem relevo: primeira ação local (sensação de calor), pressão etc. segundo sensações gustativas, os eletrodos fornecem sabor salino e metálico.
Propriedades biológicas: experiências conduzidas no inicio do século vieram demonstrar que o ser vivo é um condutor elétrico de 2ª classe. De fato, não somente as células, bem assim, os líquidos intersticiais e extracelulares (plasmas, linfa, liquido, cefalorraquidiano) contem eletro por meio dos qual a corrente elétrica pode fluir, facilmente através do corpo.
Para baixos potenciais, todavia as linhas representavam do fluxo elétrico se dispõem em torno das células, não conseguindo penetrá-las, indicando este fato a eleva resistência da membrana. Deste modo o conjunto intersticial, membrana e citoplasma compõe um condensador. Sendo os líquidos bons condutores, membrana e citoplasma um isolante, o sistema equivalente a um condensado ou capacitor.
Uma célula , ainda que ocupando o seu lugar em um tecido, isto é banhado pelo líquido intersticial, apresenta uma diferença de potencial entre a superfície interna ou meio negativo, mais rico em potenciais:
a) Potenciais de repouso: refere-se ao estado em que células não executa nenhuma função especial e não constante como a contração, o pulso nervoso etc. de modo geral o potencial de repouso é uma características da célula viva e,portanto, é encontrado em todas as células, inclusive no organismo pluricelulares.
b) Potenciais de ação: refere-se a diferença de potencial registrado entre ao período de em relação a um estimulo, sendo assim, este potencial de ação. O potencial de ação e perfeitamente identificado em certos tipos de células e seus tecidos, denominados de células ou tecidos excitáveis. Contudo, o potencial de ação, como simplesmente variação de potencial de repouso, pode ser encontrado em outras células desde que estejam na realização de um trabalho. Durante a contratação dos músculos observam três fenômenos interdependentes a considerar, são eles:
I – a excitação e sua propaganda.
II – a inversão da polaridade (onda de negatividade) e sua propaganda.
III – a contração muscular que, tem uma velocidade propaganda media de 10 a 13 m/s, variável com o músculo e espécie animal que pertence.
8º) Explique a biofísica da respiração.
A necessidade de combater as forças da degradação que agem sobre as estruturas orgânicas, exige um consumo constante de energia, que a ser vai buscar no meio circundante, nos alimentos e no oxigênio. Uma das formas operacionais é a combustão. Respiração é um meio de obtenção de energia usada por numerosos seres vives. Consiste em um processo de oxiredução no qual está sempre presente no oxigênio,sendo assim, é um fenômeno de combustão.
Sob este aspecto pode-se dividir o aparelho pulmonar em duas partes: condutor aeríferos e pulmões.
Condutor aeríferos: são constituídos pelas fossas nasais, faringe, traquéia, toda a árvore brônquica que tem como função conduzir o ar inspirado até os alvéolos pulmonares e, trazer de volta ao exterior, o ar expirado.
Pulmões: órgão nobres do aparelho respiratório, são em número depois e apresentam estruturas esponjosa, devido ao grande número de cavidades cheias de ar. Estas cavidades são representadas pelas ramificações dos brônquios que terminam em pequenos sacos (lóbulos), cujas paredes são constituídas de pequenas cavidades (alvéolos pulmonares) as paredes destes alvéolos estão em contato com uma rede capilar.
Funcionamento do aparelho respiratório:
Processo mecânico: é aquele que se caracteriza por movimentos das estruturas, acompanhadas de variações de volume dos pulmões e de pressões dos gases. Este processo se caracteriza por duas fases: inspiração e expiração.
Inspiração é o fenômeno pelo qual o ar atmosférico e penetra no interior dos pulmões. É causada pela redução depressão intrapleural e movimentos reflexos dos músculos respiratórios.
Expiração é o fenômeno pelo qual a mistura gasosa do interior dos pulmões é lançada para fora.
Processo físico- químicos: são representados por uma série de fenômenos que põem em jogo estruturas moleculares e forças capazes de alterá-los. Entre eles estão: a hematose, o transporte dos gases e a respiração interna.
HEMATOSE: é o fenômeno que se passa ao nível dos alvéolos pulmonares e que consiste na passagem do oxigênio do ar alveolar, para o sangue e do dióxido de carbono do sangue para o ar alveilar. Este fenômeno, sob o ponto de vista da biofísica, é complexo pois envolve uma série de fatores que estão sob regência de várias leis da Física.
TRASPORTE DOS GASES: este é um ato do processo físico-químico no qual os gases são transportados dos alvéolos para a intimidade dos tecidos e destes até os alvéolos. Os dois gases se transportam do seguinte modo:
O oxigênio é transportado pela hemoglobina, sob a forma de oxiemoglobina que são liberadas à proporção que o sangue caminha para o interior dos tecidos, devido a redução de sua pressão.
O dióxido de carbono: resultante do metabolismo celular é constituído de substâncias tóxicas é trazido pelo sangue sob três formas: carboidratos o plasma, dissolvido em forma de ácido canônico; e na hemácia ligada a hemoglobina, formando a carboemoglobina ou carbonos.
RESPIRAÇÃO INTERNA: é o fenômeno que ocorre a nível celular. Consiste na fixação do oxigênio pela célula e eliminação por intermédio do CO2, de suas atividades metabólicas para o sangue.

9º) Explique a biofísica da função renal.
O aparelho renal está constituído pelos canais e depósitos excretores e pelos órgãos nobres os rins. Os canais e depósitos excretores são formados pelos ureteres (em números de dois), a bexiga e a uretra. A eles cabe o transporte da urina. A zona medular, no centro do rim contém os cálices e o bacinete este se continua com o ureter do seu lado. Estas estruturas cálice e bacinete, tem apenas a função de coletar e produzir a urina.
As funções realizadas pelos néfrons tem caráter puramente físico e sob o ponto de vista didático podem se considerados:
a) Hidrodinâmica do fluxo sanguíneo. Normalmente circula nos dois rins, 1 a1,5 litros de sangue por minuto. A análise do fluxo sanguíneo renal, permite verificar a presença de diversas resistências que se antrepõem a sua realização.
b) Fenômenos de membrana.estes fenômenos se passam entre o plasma dentro dos capilares e o líquido que se forma dentro da luz dos nefros. Apresentam duas etapas: I- filtração e II – difusão.

Filtração: é o fenômeno pelo qual se separam os componentes de uma mistura em meio líquido por meio de uma membrana que seleciona os componentes, exclusivamente, por suas dimensões em relação ao diâmetro dos poros da mesma ferença de pressão até mesmo a gravidade entre os dois sistemas. Por meio da filtração é possível a passagem em conjuntos de diferentes componentes,ficando detido somente aqueles cujo diâmetros de suas partículas excede aquele dos poros da membrana.
II - Difusão: é o fenômeno que consiste na movimentação de moléculas ou partículas no seio de outras. A mesma pode ser feita diretamente de corpo no meio de outro ou pode ocorrer quando há interposição de uma membrana. Neste último caso há duas modalidades: osmose e diálise.
Osmose: é a difusão das partículas da fase dispergente através de uma membrana. ( sempre da mais concentrada para a menos concentrada). Doálise: é o fenômeno de difusão através de uma membrana semipermeável das partículas da fase dispersa de uma mistura. Na diálise observa-se dois processos: a reabsorção e a secreção.
III – Fenômenos ou mecanismo de propulsão da urina: neste processo dois principais fatores são postos em jogo: pressão e gradiente de densidade. A pressão, de caráter constante, age entre as extremidades dos néfrons, entre a cápsula de Bowman e o tubo coletor. O gradiente de densidade determinado pelo princípio da hidrostática, que faz elevar a urina ao longo do tubo distal para os condutores.
10º) Explique a biofísica da visão.
A visão é a sensação criada pelo cérebro conseqüente à transformação de fótons de luz em pulso elétrico modulada no globo ocular, trazido ao mesmo nervo óptico. As imagens são fisicamente formadas no globo ocular, porem a visão só ocorre no cérebro.
O aparelho visual esta constituído por: globo ocular – sistema receptor e primeiro transdutor; nervo óptico – condutor; córtex cerebral segundo transdutor e analisador. O estudo da biofísica da visão compreende: anatomia do globo ocular, analogia óptica do globo ocular óptica geométrica da visão, óptica da visão e teorias sobre a visão das cores anatômica do globo ocular.
O globo ocular tem forma globosa onde são distinguidos o pólo anterior, porção visual através da fenda palpebral e posterior, em relação à cavidade orbitária, globo ocular é uma peça maciça, porem não homogenia, isto é formada pela superposição de diferentes estruturas. Pode-se dividi-se anatomicamente em duas porções.
a) Estruturas periféricas – os envoltórios: coróide e retina
b) Estruturas centrais – no sentido do pólo anterior para o posterior, por tanto de fora para dentro: câmaras anterior e posterior, cristalino e corpo de vítreo.





Criacionismo, Evolução e Fé

A versão apresentada pela Ciência e ensinada nas escolas em todos os níveis, sobre a origem do Universo, do planeta Terra e da vida sobre a Terra, entra em choque direto com a narrativa da Bíblia, tal como está nos primeiros capítulos de Gênesis. Há duas posições extremas nesse assunto: os que fazem uma interpretação literal do texto bíblico e defendem que só o que a Bíblia afirma pode ser verdade. E os que acham que tudo que a Bíblia diz está errado, já que a Ciência “provou”, através da teoria da evolução, que os fatos ali registrados não ocorreram, e que o surgimento da vida, do homem e dos animais se deveu a fatores físicos e naturais.
No meio desses extremos, há os que buscam conciliar a ciência e as Escrituras, afirmando que a Bíblia diz O QUE ocorreu e a ciência explica COMO ocorreu. Assim, a teoria do big-bang, que explica o surgimento do Universo a partir de uma imensa explosão, mostraria como ocorreu a criação do mundo por Deus
Na verdade, sobre essa “divinização” da ciência, caberia perguntar: os cientistas são mesmo pessoas objetivas, dedicadas à busca sincera da verdade, isentas das táticas enganosas de torcer conclusões, omitir evidências e fechar os olhos para fatos que poderiam desmentir suas teorias favoritas? As teorias científicas são necessariamente isentas de erro e inquestionáveis? Ou existe algo de falso permeando as mentes dos grandes pesquisadores e pensadores do passado e do presente?
O cientista brasileiro Adauto J. B. Lourenço, com mestrado em Física, na área de matéria condensada, pela Clemson University, na Carolina do Sul, EUA, e pesquisador da FAPESP, é membro da American Physics Society e da Sigma-Pi-Sigma Society of Physics. Há cinco anos, realiza seminários, palestras e cursos sobre Criacionismo, Desenho Inteligente, Ensino de Criacionismo nas Escolas Públicas, Clonagem e outros assuntos para universitários, igrejas, professores de ensino fundamental e secundário e outros. Eis sua opinião sobre a controvérsia, nesta entrevista exclusiva para Impacto.
Muitas pessoas acreditam que Charles Darwin utilizou o método científico para apresentar a Teoria Evolucionista e que, por essa razão, os cientistas, educadores e intelectuais em geral não devem considerar a história da criação do homem conforme está na Bíblia. Há mesmo uma base científica sólida para o evolucionismo?
Esta percepção errônea precisa ser esclarecida. Darwin, embora fosse meticuloso no seu trabalho, não utilizou um método científico para apresentar a Teoria da Evolução. O método científico apóia-se na observação, isto é, procura duplicar os processos da natureza através de experimentos que, uma vez demonstrados, podem ser repetidos por qualquer pesquisador. É o oposto do método dogmático, em que uma crença prevalece sempre, por definição. Em seu livro A Origem das Espécies, Darwin desenvolveu uma hipótese com o intuito de fornecer uma explicação plausível para a origem da biodiversidade do nosso planeta. E baseou essa hipótese em sete postulados que não podem ser comprovados experimentalmente, não sendo, portanto, comprováveis pelo método científico.
O Dr. Michael Denton, biólogo molecular, afirma em seu livro Evolução, uma Teoria em Crise (Evolution : A Theory in Crisis), que desde o lançamento da Teoria da Evolução, em 1859, até hoje, não houve uma única descoberta empírica ou avanço científico que validasse as duas premissas em que a mesma se fundamenta: (1) existe uma seqüência contínua entre todas as formas de vida, da mais simples até a mais complexa, que demonstra como tudo evoluiu a partir de um único ser vivo primordial; e (2) a vida e toda sua diversidade resultaram de processos cegos e aleatórios sem qualquer planejamento ou inteligência superior. Assim sendo, a Teoria da Evolução é questionável justamente na sua base. Aceitá-la como provada implica dizer que hipóteses sem evidências concretas podem ser consideradas verdades indiscutíveis. Ensiná-la como a única alternativa é propor um dogma, o que se opõe frontalmente ao caráter científico.
A teoria do Desenho Inteligente, ou Design Inteligente (Intelligent Design, em inglês), também conhecida como Criacionismo, apresenta-se como uma alternativa à Teoria da Evolução. É uma teoria que merece ser considerada?
Essa teoria tem como premissa básica que certas características do universo e dos seres vivos encontram melhor explicação em uma causa inteligente do que em um processo aleatório, como no caso da seleção natural. É defendida por muitos cientistas renomados, mas vem sendo muito mal interpretada pela falta de conhecimento dos que se opõem a ela. Muitos julgam que o Criacionismo é uma proposta religiosa ingênua, que tenta dar uma resposta simplista a um problema complexo. Mas, ao contrário, o Criacionismo tem uma proposta clara e explicitamente científica. De acordo com Michael Denton, a inferência do planejamento (Teoria da Criação) é uma indução a posteriori, baseada numa aplicação inexoravelmente consistente da lógica e da analogia. Para ele, a conclusão pode ter implicações religiosas, mas não depende de pressuposições religiosas. Essa última frase esclarece toda a questão.
Na verdade, tanto criacionistas quanto evolucionistas reconhecem a existência de um desenho (design, ou planejamento) na natureza. Francis Crick, em seu livro What Mad Pursuit, afirma que: “os biólogos devem constantemente ter em mente que o que eles vêem não tem design intencional, mas evoluiu”. E Richard Dawkins, em O Relojoeiro Cego, mostra que “a Biologia é o estudo de coisas complexas que dão a impressão de ter um design intencional”. A questão não é se o design existe ou não, mas se foi ou não intencional.
O que se pode concluir dessa afirmativa?
Este é o ponto da discussão científica. Aqui se encontra a fraqueza e a incoerência do Evolucionismo contra a força e a coerência do Criacionismo.
A proposta de que todo o universo, a vida e tudo o que existe são resultados da criação por uma inteligência superior é tão evidente que o matemático e astrônomo inglês Dr. Fred Hoyle, que juntamente com a Dra. Chandra Wickramasinghe, do Centro de Astrobiologia do País de Gales, elaborou a teoria do steady-state do universo, comentando sobre a teoria do Criacionismo, afirmou: “… tal teoria é tão óbvia que ficamos imaginando por que não é largamente aceita como auto-evidente. As razões são mais psicológicas do que científicas”
O Criacionismo, portanto, é a ciência que estuda a origem do universo e da vida e, baseado na grande quantidade de evidências, propõe que tudo foi criado. Como ciência, não está interessado em estudar o Criador , mas somente a criação. A ciência criacionista conta com muitos adeptos no mundo todo. Só nos Estados Unidos, mais de 300 pesquisadores com Ph.D. estão envolvidos com o Criacionismo. Sem dúvida, o número é expressivo. É importante deixar claro que a grande maioria dos criacionistas não é evangélica, não crê na Bíblia e não está afiliada a nenhum grupo religioso.

Discute-se essa questão nos meios científicos brasileiros?
Aqui no Brasil, temos vários grupos envolvidos com o Criacionismo. Um deles é a Sociedade Criacionista Brasileira, com sede em Brasília. Dr. Ruy Vieira , ex-professor da USP e fundador da Academia de Ciências de São Paulo, é o atual presidente. Também existem sociedades criacionistas em países como Austrália , Alemanha, Espanha, Turquia, Itália, Canadá e Estados Unidos.

O que os criacionistas conseguiram desenvolver até o presente?
Os criacionistas trabalham e desenvolvem pesquisas em muitas áreas para confirmar o posicionamento e a validade da Teoria da Criação. Podemos citar, entre outros, os estudos sobre a datação dos fósseis com carbono-14 por meio da espectrometria de aceleração de massa. Esses estudos comprovam uma terra jovem e a realidade de um cataclismo mundial que deu origem aos fósseis. Também os estudos do mtDNA (DNA mitocondrial) comprovam a origem da raça humana a partir de uma única mulher. E os estudos dos três estágios de formação de supernovas comprovam que a nossa galáxia não possui nem ao menos cem mil anos.

Hoje em dia fala-se muito em Código Genético. Há estudos dos criacionistas nessa área também?
Há vários, e um dos mais fascinantes é o que mostra, a partir de pesquisas com o DNA (ácido desoxirribonucléico), como o código genético é uma das evidências mais marcantes da necessidade de uma inteligência superior. Dentro da ciência da informação, um dos teoremas principais afirma que: “um sistema de códigos é sempre o resultado de um processo mental, isto é, requer uma origem inteligente ou um inventor”. Outro teorema afirma que: “não existe nenhuma lei da natureza e nenhuma seqüência de eventos conhecidos que possa fazer com que informação possa originar-se por si mesma da matéria”.
O nosso material genético está altamente codificado. A complexidade é tanta que mesmo após dez anos de pesquisas, a ciência teve que reconhecer a sua humilde posição diante de tamanha engenhosidade. Como explicar tal complexidade? O que se evidencia é que sistemas deixados por conta própria tendem a perder complexidade utilizável, e não a ganhá-la. Somente uma criação complexa, completa e diversificada poderia explicar a enorme complexidade do código genético e as suas muitas diferenças exemplificadas nas várias formas de vida.
Por falar em complexidade, veja como o código do pequeno pássaro conhecido como East Siberian golden plover (tarambola-dourada), apresenta um desafio imenso. Como explicar o conhecimento desse pássaro, que migra do Alasca até o Havaí, voando 88 horas sobre o oceano Pacífico, numa formação em delta para economia de “combustível” e refazendo os cálculos de orientação GPS (por não possuir referências visuais para sua orientação), devido a ventos laterais? Como ele sabe o quanto de gordura precisaria ter no seu corpo antes de começar a viagem para ter “combustível” suficiente para chegar lá? Como poderia toda essa complexa informação ter sido fruto apenas de processos cegos e aleatórios? Uma crença em tais processos implicaria uma fé imensamente maior que a própria fé que a Bíblia descreve!

Essa inteligência superior é o Deus de que fala a Bíblia?
Não vejo por que não associar essa Inteligência Superior com o Deus da Bíblia. Creio que a descrição se encaixa muito bem. Quando menciono Deus, falo por mim e não pelos criacionistas de forma geral. Cada um tem a sua fé. Até mesmo o ateu possui uma fé, já que não pode provar empiricamente que Deus não existe. Sendo assim, quando falo para grupos religiosos, procuro mostrar como o Criacionismo é totalmente coerente com o relato bíblico.
Um exemplo é o próprio dilúvio de Gênesis. Esse evento vem sendo estudado e esclarecido pelas pesquisas da equipe do Dr. Walt Brown, e seus resultados podem ser conhecidos pelo site:
www.creationscience.com
Toda uma grande quantidade de informação relevante e relacionada com o dilúvio foi trabalhada cientificamente.
Levantaram-se questões como: De onde veio toda a água? Para onde ela teria ido? Que aspectos resultaram de um cataclismo mundial dessa ordem, formando fósseis, produzindo a deriva continental, a crista (dorsal) oceânica, cadeias de montanhas, formações rochosas, estratigrafia, etc.?



O senhor lê muitos livros científicos. Lê também a Bíblia?
Além de pesquisar dentro do Criacionismo, gosto muito do estudo da Bíblia. Acho que é o livro mais fascinante. Não tenho a menor sombra de dúvida de que ela é o que diz ser: a Palavra de Deus, o Criador de todas as coisas. Ela é coerente, consistente e atual. Muitos, por não a conhecerem, fazem um julgamento totalmente errado sobre a sua autenticidade. Um deles, por exemplo, é sobre a afirmação de que a Bíblia fala de uma Terra plana, não esférica. Como o texto bíblico usa expressões como “os quatro cantos da terra” ou “o sol parado”, esses críticos confundem essa linguagem simbólica com erros, o que não é verdade. Para ficar nesses dois exemplos, nós até hoje usamos os quatro pontos cardeais para direcionamento, mas não queremos dizer com isso que a Terra seja quadrada. E quando dizemos que o Sol nasce e que o Sol se põe, não estamos afirmando que o Sol gira em torno da Terra. Assim também, a Bíblia não disse que a Terra é quadrada nem que o Sol gira em torno da Terra.

Quer dizer que as afirmações bíblicas sobre nosso planeta estão corretas?
A Bíblia é coerente ao utilizar como plano de referência o planeta Terra. Há muitas referências bíblicas à redondeza da Terra. Jó, por exemplo, viveu cerca de 2000 anos antes de Cristo, e falava da redondeza da Terra (Jó 26.10). Isaías viveu 700 anos antes de Cristo e também já havia dito a mesma coisa (Is 40.22). O que tenho procurado mostrar é que a Bíblia afirmou isso muito antes de qualquer outra fonte de informação mostrar que a Terra é redonda. Ela também afirmou que a Terra paira sobre o nada (Jó 26.7). Uma proposta de que a Terra seria redonda foi feita pelos gregos Pitágoras, por volta de 530 a .C., e Eratóstenes (que calculou o diâmetro da Terra), em 200 a .C. Procuro também aqui, nesta questão de Bíblia e ciência, lembrar que existe uma grande diferença entre um fenômeno e um milagre. Os dois podem, até certo ponto, ser explicados cientificamente. Mas com os milagres, geralmente, podemos apenas dizer quais leis da natureza foram quebradas. No caso da evolução, a quantidade de leis que teriam de ser violadas para que tal processo acontecesse é tão grande que se classificaria não como um milagre, mas quase como uma sucessão de milagres.

O Criacionismo é, portanto, uma teoria científica, e não religiosa?
O Criacionismo ou, mais especificamente, a Teoria do Desenho Inteligente, não precisa da Bíblia ou de algum outro livro religioso para se manter em pé. A teoria depende única e exclusivamente da ciência. Entretanto, o que observamos nesse debate Criação versus Evolução é um interesse não saudável, claramente tendencioso, em preservar a Teoria da Evolução a todo o custo. Recentemente, a National Geographic Brasil (novembro de 2004) publicou o seguinte artigo: “Darwin estava errado?”. Este artigo representa, no sentido mais claro, um exemplo de “propaganda” evolucionista. O autor do artigo, David Quammen, estudou na Yale University, mas não tem formação em Biologia. Esse é um fato interessante porque, quando há críticos de Darwin sem formação acadêmica da área, eles são imediatamente desconsiderados pelos editores científicos. Essa é uma atitude encontrada constantemente na literatura de divulgação, sendo muito tendenciosa para o evolucionismo. Mais uma vez, Richard Dawkins, em seu livro O Relojoeiro Cego, afirma: “Se eu estou correto, isso significa que mesmo que não exista qualquer prova factual para a teoria de Darwin, é certamente justificável aceitá-la acima de todas as outras teorias”.
Nota-se, portanto, uma inclinação tendenciosa por parte dos darwinistas?
Uma das coisas que tenho procurado mostrar em palestras e seminários é que o ensino da Teoria da Evolução tem sido “compartimentado”, isto é, ensina-se a origem da vida (Biologia, Genética, Paleontologia) sem verificar se as demais áreas (Geologia, Astronomia, Astrofísica) de conhecimento humano concordam com as propostas feitas, e sem a preocupação se elas entrarão em confronto umas com as outras.
Deixe-me exemplificar. Somos informados que, numa suposta atmosfera ou oceano primitivo, formaram-se aminoácidos que deram origem às primeiras formas básicas de vida no planeta. De aminoácidos para as tais formas básicas de vida, é necessário ocorrerem por vários processos que precisam ser claramente provados como válidos e possíveis. Um deles é justamente a formação de proteínas a partir de aminoácidos. Logo nesse estágio, a evolução encontra dois problemas que não são tratados nos livros. Fala-se do trabalho de Oparin e do modelo pré-biótico de Miller, mas não são mencionados esses dois problemas cruciais, relacionados com a seqüência aminoácido-proteína.
O primeiro é que proteínas, em processos naturais e espontâneos, desfazem-se em aminoácidos, e não o contrário (aminoácidos formando proteínas). Essa informação vem da Bioquímica nos estudos da Biologia molecular. Essa “caixa” geralmente não é aberta na aula de Biologia. O segundo é que aminoácidos não se recombinam na presença de oxigênio para formar proteínas. Nesse ponto, os alunos são informados que a atmosfera primitiva do planeta não possuía oxigênio, contrário ao que a Geologia nos mostra. As rochas do período pré-cambriano (aquelas que, segundo a evolução, precederam o aparecimento da vida) possuem óxido de ferro na sua estrutura, o que implica diretamente em oxigênio na atmosfera. Essa caixa também não é aberta nas aulas de Biologia. É o que eu chamo de “caixinhas fechadas”. Fala-se apenas o que é favorável.
Esse tipo de comportamento é altamente prejudicial para o avanço da ciência. Para se ensinar uma afirmação que algo aconteceu, primeiramente tem-se que demonstrar que o tal processo é possível e que não existem evidências apontando na direção contrária.



Por que muitos cristãos evitam essa discussão, como se tivessem medo de ser contestados?
Muitos cristãos, consciente ou inconscientemente, adotam uma atitude de inferioridade diante dos intelectuais que zombam dos relatos bíblicos, como sendo fábulas, histórias infundadas, sem qualquer relevância para as pessoas instruídas e desenvolvidas da nossa geração. Não precisamos pensar assim. A Teoria da Evolução possui muito mais incoerência e requer muito mais “fé” diante da ausência de provas verdadeiras do que a história bíblica da criação. Precisamos entender a “operação do erro” e a verdadeira razão que está por trás do predomínio da mentira nas mentes da humanidade. Procuro sempre pensar que, na minha vida, como pesquisador na ciência e estudioso da Palavra de Deus, existe uma grande coerência e consistência.
Não estou sozinho nesse pensamento. O próprio James P. Joule, um dos fundadores da ciência da Termodinâmica, disse: “O próximo passo, após o conhecimento e a obediência à vontade de Deus, deve ser conhecer algo sobre os seus atributos de sabedoria, poder e bondade manifestos nas obras das suas mãos”.
Adauto Lourenço